sexta-feira, 8 de outubro de 2010


O que o amor?
Pode ser uma flor, um detalhe, um toque ou simplesmente o silêncio.
Para alguns é frescor de primavera, cobertor no inverno, tons particulares pulsantes da alma.
Talvez seja a tradução das carícias, dos abraços e beijinhos. Mas também pode ser transformado
em cumplicidade de olhares.
O amor pode ser uma brisa, um furacão ou simplesmente um pulso agitado dentro do peito.
Mas, sem dúvidas alguma, o primeiro amor que devemos sentir é aquele que grita incansavelmente dentro de nós. Em alguns é sigilo, em outros desprezo da independência.
É uma flor que floresce no jardim da alma. Um espinho que perfura a mais delicada pele dos dedos sem se dar conta do encomodo que causa.
É um passarinho voltando ao seu ninho com comida aos filhotes e uma mãe cedendo a sua parte da sobremesa, só para ver sua princesa sorrir.
É saber ceder, compartilhar, emocionar.
É compreender, aceitar, se doar.

O amor não se resume só em alegrias, muito menos em perfeição eterna.
Mas o amor se consagra nas vitórias do dia a dia, todas as vezes que o outro falha, e você com a maior felicidade do mundo, concede o seu perdão.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

A falta de consciência também pode queimar

Só no início de setembro foram registrados mais de três mil focos no Estado, índice elevado e prejudicial à natureza




Por: Meiryellen Formigoni
(Publicado em:
www.jornalmateriaprima.com.br
Editoria: Opinião)



A estiagem que atinge principalmente o Sul do Brasil nos últimos meses vem causando danos gravíssimos à natureza. Todos os dias noticiários demonstram o estrago que o fogo está causando na flora do Brasil. Manchetes demonstram a preocupação da sociedade perante o descaso do homem inconsciente e as divergências climáticas.


O vento forte e o clima seco dessa época do ano pioram ainda mais os focos de incêndio, que tomam força e causam grandes desastres ambientais. Segundo informação do jornal O Diário do Norte do Paraná, publicado no dia 14 de setembro, de 1° de agosto a 13 de setembro, foram registrados 158 ocorrências de focos de incêndio em Maringá. No Estado, já passam de 3.200 casos. Índice alto e que deveria servir como alerta à população, para que tenha mais cuidado ao “brincar com fogo”.

Além dos danos causados pelas queimadas, a fumaça produzida pelo fogo também é prejudicial ao ser humano, provocando doenças respiratórias e crises alérgicas. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, cerca de 30% da população mundial sofre de alergias enquanto no país o índice é 5% maior. Se os dados são consideráveis em épocas ‘normais’, deve - se repensar o quanto esse índice aumenta e a maneira como as pessoas, que têm crises alérgicas e respiratórias, sofrem quando as queimadas começam e a “fumaça sobe”.

Conscientização nesse momento é o essencial. Em vez de pôr fogo “naquele mato”, o indivíduo poderia plantar uma árvore, ajudando a diminuir a extinção de algumas espécies.

Jogar bitucas de cigarro à beira das rodovias. Ato comum, insano e impensado que pode acender uma chama, destruir a mata presente no local e ainda causar graves acidentes causados pela fumaça e invisibilidade da pista, bem como animais que tentam fugir do fogo e acabam provocando acidentes ainda mais graves. Resultado dessa insanidade: mortes. Sejam vidas humanas postas ao risco, sejam animais ou a própria natureza, todo mundo sai perdendo e mesmo assim alguns demoram a se dar conta.

Há muito mais a se fazer do que simplesmente destruir. O problema inicial desta questão é analisar que sendo um incêndio, proposital ou não, vidas estão se perdendo, pessoas estão sendo prejudicadas desenvolvendo doenças que também podem levar à morte. Enquanto isso, o que ainda se percebe é a existência de alguns “bonecos bobos” insistindo em ver o “matinho queimar” ou o fim do cigarro “voar pela janela”. E nesse atraso cultural, as calamidades se multiplicam a ponto de sempre se procurar um culpado e nunca encontrá-lo.