tag:blogger.com,1999:blog-66063781512802798882024-03-05T03:21:23.198-08:00Meiryellen FormigoniMeiry Formigonihttp://www.blogger.com/profile/09278602945740466187noreply@blogger.comBlogger44125tag:blogger.com,1999:blog-6606378151280279888.post-71488130688586917062011-12-08T08:45:00.000-08:002011-12-09T05:32:39.644-08:00"A pessoa especial é aquela que nos faz sentir especial."<div style="text-align: justify;">Faz algum tempo que eu e um amigo, tivemos essa conversa. Ele tentava me explicar por que, em meio a tantas garotas bonitas, a tantas baladas e viagens, ele não se decidia a namorar. Ele não disse que estava sobrando mulher. Não disse que seria um desperdício escolher apenas uma. Não falou em aproveitar a juventude ou o momento e nem alegou que teria dificuldade em escolher. Disse apenas que é difícil achar alguém especial. Na hora, parada com ele na porta do elevador, aquilo me pareceu apenas uma desculpa para quem, afinal, está curtindo a abundância. Foi depois que eu vim a pensar que existe mesmo gente especial, e que é difícil topar com uma delas.</div><div><div style="text-align: justify;"><br /></div><span><div style="text-align: justify;">Claro, o mundo está cheio de gente bonita. Também há pessoas disponíveis para quase tudo, de sexo a asa delta. Para encontrar gente animada, basta ir ao bar, descobrir a balada, chegar na festa quando estiver bombando. Se você não for muito feio ou muito chato, vai se dar bem. Se você for jovem e bonita, vai ter possibilidade de escolher. Pode-se viver assim por muito tempo, experimentando, trocando de gente sem muita dor e quase sem culpa, descobrindo prazeres e sensações que, no passado, estariam proibidos. Mas talvez isso tudo não seja suficiente.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><span><div style="text-align: justify;">Talvez seja preciso, para sentir-se realmente vivo, um tipo de sensação que não se obtém apenas trocando de "rolo" toda semana. Talvez seja preciso, depois de algum tempo na farra, ficar apaixonado (a). </div></span></span><div><div style="text-align: justify;"><br /></div><span><div style="text-align: justify;">A pessoa especial é aquela que nos faz sentir especial. </div></span><div><span><span><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Pensado um pouco, acho que a pessoa especial é aquela que enche a vida. Que traz paz, sorrisos, boas conversas. Que se preocupa, confia e age com ternura. Alguém com quem se viaje, se durma e até se brigue bem... Especial a ponto de extrair o melhor e o pior de cada um, sem que se sinta encomodo em falar de velhos erros ou pedir colo.</div></span></span><div><span><span><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">As pessoas que passam na nossa vida são importantes, mas, de vez em quando, alguém tem de cavar um buraco bem fundo e ficar.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">(Ivan Martins - Alguém especial)</div></span></span><div><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 16px; background-color: rgb(255, 255, 255); "></span></div></div></div></div></div>Meiry Formigonihttp://www.blogger.com/profile/09278602945740466187noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6606378151280279888.post-8466553312718421042011-11-27T09:04:00.000-08:002011-11-27T09:05:16.816-08:00Suave como a brisa da manhã...<div>Deixo a vida me levar. Como uma leve brisa, um toque suave de cada manhã abraçando os meus desejos mais profundos... E nessa longa viagem, chamada vida, vou carregando minhas bagagens... e pelo caminho, enterrando tudo aquilo que me faz sentir vontade de desistir. Como um longo passeio de trem, onde pela janela vou admirando a paisagem, sentindo cada momento e deixando pra trás, nos trilhos, tudo aquilo que precisa morrer, ali. Na bagagem procuro trazer apenas as coisas boas, que deixam a mala mais leve e com cores alegres. Mas isso não quer dizer que eu não tenha marcas na alma. Muito pelo contrário. Só que cada ferida, eu deixo cicatrizar bem. Cuido todos os dias, com remédios como amor, alegria e carinho. E com o passar do tempo, as feridas abertas se tornam apenas cicatrizes. Cicatrizes que todos nós temos. Umas maiores, outras nem tanto. E com tanto cuidado, você vez ou outra até se lembra o que causou a marca, mais dificilmente vai doer tanto quanto no dia em que ela foi provocada. A ferida vai estar cicatrizada o suficiente para não voltar a sangrar. Mesmo passando pelas curvas durante o passeio de trem e sabendo que dia ou outro a locomotiva irá parar, eu continuo acreditando na força e na fé que movem montanhas, na beleza de pessoas sinceras, e nos amores incondicionais que cruzam os trilhos. Daqueles que você tem vontade de abraçar e não soltar nunca mais... Daqueles que você quer arrastar contigo, para o resto da viagem.</div><div><br /></div><div>Meiryellen Formigoni.</div><div><br /></div>Meiry Formigonihttp://www.blogger.com/profile/09278602945740466187noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6606378151280279888.post-11705008604673450702011-11-20T17:05:00.000-08:002011-11-20T17:08:10.905-08:00Não esqueça!<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 12px; background-color: rgb(255, 255, 255); "></span><span><span>O importante é saber se auto analisar.</span></span><div><span><span>Escute os experientes, mas também saiba ouvir o próprio coração. </span></span></div><div><span><span>Não deixe que o desânimo tome conta. Prove pra todo mundo, que você é capaz.</span></span></div><div><span><span>Encare os deslizes e os tropeços passados de cabeça erguida e como forma de aprendizado.</span></span></div><div><span><span>Não deixe o sucesso subir a cabeça. </span></span></div><div><span><span>As coisas mais lindas e fantásticas que eu conheço, foram feitas com base no amor, na fé e na simplicidade. </span></span></div><div><span><span>Os encantos do mundo passam.</span></span></div><div><span><span>A única coisa que permanece viva entre as gerações, se chama Jesus Cristo. </span></span></div><div><span><span>Por isso, nunca se esqueça de quem você realmente é.</span></span></div><div><span><span>De onde você veio, porque veio e quais eram suas metas a princípio. </span></span></div><div><span><span>É com esse pensamento, que você vai abrir as portas interiores entre sua mente e o seu coração...</span></span></div><div><span><span>... e também, </span></span></div><div><span><span>As portas do mundo!</span></span><span class="text_exposed_show" style="display: inline; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 12px; background-color: rgb(255, 255, 255); "><br /></span></div><div><span><span><br /></span></span></div><div><span><span>Meiryellen Formigoni.</span></span></div>Meiry Formigonihttp://www.blogger.com/profile/09278602945740466187noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6606378151280279888.post-54205692745373020732011-11-20T15:48:00.000-08:002011-11-20T15:49:23.575-08:00A vida passa rápido demais...<div style="text-align: center; "><i><span class="Apple-style-span">A vida nos da duas opções: ver ela passar sempre com medo, ou aproveitar cada segundo como se não fossem haver novas oportunidades. E tudo isso, é bem simples de entender. Como um conto.</span></i></div><div style="text-align: center; "><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span">Tock, tock, tock. Alguém bate à sua porta. Com medo de ser a frustração, você não abre. Batem novamente. Mais uma, duas, cinco, cem vezes. Com medo de ser a solidão, a decepção, o ódio, a tristeza ou o engano... você não abre. Nem se quer espia. Muito tempo depois, você escuta mais uma batida. Desta vez, as pancadas na porta eram suaves e você então resolve abrir... Mais para teu espanto, não havia ninguém. No lugar, a</span>penas um pedaço de papel, um bilhete bem simples dizendo:<i></i></div><div style="text-align: justify; "><i><br /></i></div><div style="text-align: justify; "><i>"Eu sou a felicidade. Bati a sua porta inúmeras vezes e com medo de me receber, você manteve a porta sempre fechada. Hoje eu cansei. Cego e sempre achando que seriam coisas ruins, nunca nem espiaste. Mais o</i><i> tempo todo, fui eu. </i><i>E depois de tentar e encontrar por tantas vezes a porta sempre fechada, eu resolvi não voltar mais."</i></div><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span"><i><br /></i></span></div><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span">(...)</span></div><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span"><i><br /></i></span></div><div style="text-align: justify; ">Às vezes, oportunidades maravilhosas são perdidas, porque não temos delicadeza suficiente para acreditar numa felicidade suprema. Integra e sem maldades. Estamos tão acostumados com enganos, que quando algo bom se aproxima, não conseguimos ter sabedoria suficiente para reconhecer. Mas é preciso remodelar os velhos conceitos: No meio de tanto lixo, de tanta gente "rotulada" e imoral, ainda existem diamantes verdadeiros escondidos. De onde não se espera nada, pode acabar se fazendo uma grande descoberta. Ali, naquele canto escondidinho embaixo da gruta, onde você acha que não há nada além de água cristalina, existe uma verdadeira mina de ouro.</div><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><span class="Apple-style-span"><span><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span">Meiryellen Formigoni.</span></div></span></span>Meiry Formigonihttp://www.blogger.com/profile/09278602945740466187noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6606378151280279888.post-33995314442125819482011-11-20T14:33:00.001-08:002011-11-20T15:49:52.484-08:00Escolhas...<div style="text-align: justify;"><b><span class="Apple-style-span"></span></b></div><span><div style="text-align: center;"><b><span class="Apple-style-span">(Obs: O texto abaixo, não é de minha autoria, mas achei interessante e quero compartilhar com vocês.)</span></b></div><div style="text-align: justify;"><b><span class="Apple-style-span"><br /></span></b></div><span><div style="text-align: center;"><i><span class="Apple-style-span">A certa altura do filme Crimes e Pecados, o personagem interpretado por Woody Allen diz: "Nós somos a soma das nossas decisões". Essa frase acomodou-se na minha massa cinzenta e de lá nunca mais saiu. Compartilho do ceticismo de Allen: a gente é o que a gente escolhe ser, o destino pouco tem a ver com isso.</span></i></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span">Desde pequenos aprendemos que, ao fazer uma opção,estamos descartando outra, e de opção em opção vamos tecendo essa teia que se convencionou chamar "minha vida". Não é tarefa fácil. No momento em que se escolhe ser médico, se está abrindo mão de ser piloto de avião. Ao optar pela vida de atriz, será quase impossível conciliar com a arquitetura.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span">No amor, a mesma coisa: namora-se um, outro, e mais outro, num excitante vaivém de romances. Até que chega um momento em que é preciso decidir entre passar o resto da vida sem compromisso formal com alguém, apenas vivenciando amores e deixando-os ir embora quando se findam, ou casar, e através do casamento fundar uma microempresa, com direito a casa própria, orçamento doméstico e responsabilidades.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span">As duas opções têm seus prós e contras: viver sem laços e viver com laços...</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span">Escolha: beber até cair ou virar vegetariano e budista? Todas as alternativas são válidas, mas há um preço a pagar por elas.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span">Quem dera pudéssemos ser uma pessoa diferente a cada 6 meses, ser casados de segunda a sexta e solteiros nos finais de semana, ter filhos quando se está bem-disposto e não tê-los quando se está cansado. Por isso é tão importante o auto conhecimento. Por isso é necessário ler muito, ouvir os outros, estagiar em várias tribos, prestar atenção ao que acontece em volta e não cultivar preconceitos. </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span">Nossas escolhas não podem ser apenas intuitivas, elas têm que refletir o que a gente é. Lógico que se deve reavaliar decisões e trocar de caminho: Ninguém é o mesmo para sempre.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span">Mas que essas mudanças de rota venham para acrescentar, e não para anular a vivência do caminho anteriormente percorrido. A estrada é longa e o tempo é curto.Não deixe de fazer nada que queira, mas tenha responsabilidade e maturidade para arcar com as conseqüências destas ações.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span">"Você pode fazer alguma coisa, ou ficar a vida inteira parado com medo de arriscar."</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><b><span class="Apple-style-span">(Pedro Bial)</span></b></div><div style="text-align: justify;"><br /></div></span></span><div><div><span class="Apple-style-span" style="background-color: rgb(255, 255, 255); "><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span"><b></b></span></div></span></div></div>Meiry Formigonihttp://www.blogger.com/profile/09278602945740466187noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6606378151280279888.post-83596655676279479152011-11-06T14:55:00.000-08:002011-11-20T17:10:22.566-08:00Amores de AreiaEu não compreendo o porquê algumas pessoas, ainda fogem do amor. É como se tivessem medo de conhecer a felicidade. De vive-la de forma intensa. Medo, de mostrar a verdadeira face a outro alguém. Muita gente, tem medo de se entregar por completo e prefere permanecer sempre na solidão. Com um imenso vazio no fundo da alma. Como castelos de areia, que desmoronam.<br />Mas penso, que o vento pode até desmanchar “os castelos” inumeras vezes. O que não pode acontecer é desistir de ver ele em pé novamente. Só de poder admira-lo, em sua perfeita forma por alguns instantes, já vale todo o esforço.<br />Nao importa quantas vezes você terá que construir o castelo novamente, assim como tantas outras vezes terás que reconstruir o coração, juntando pedaços. O que importa, é que a cada construcao voce aperfeicoa os detalhes, a ponto de um dia, conseguir saber o lado certo do vento, a medida certa de agua e a suavidade da areia.<br />Assim são amores. Não importa quantas vezes você se entregou de alma e coração a outra pessoa e esta não soube amar a altura. O que importa, é saber que Deus sempre vai te encaminhar um outro alguem pra te amar tanto quanto um dia você amou. As decepções fazem parte de cada aprendizado. E é necessário continuar insistindo. Continuar tentando. Se permitir.<br />Sofrimento, todos tem. Todos passam. Uns sentem mais dor, outros deixam cair mais lágrimas. E ainda há aqueles que preferem sofrer em silêncio. Mas acima de tudo e de todos, há um Deus. E este Deus sabe cada desejo de um coração. As vezes, ele nos da sinais. Precisamos sair do lugar que limita nossa visão para poder enchergar. A felicidade está mais perto do que se possa imaginar. É necessário que se acredite. Arrisque. Tente.<br />Deus nos da todas as ferramentas. O resto do trabalho, fica por nossa conta.<div><br /></div><div>Meiryellen Formigoni.</div>Meiry Formigonihttp://www.blogger.com/profile/09278602945740466187noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6606378151280279888.post-89011267992684055192011-10-23T19:23:00.001-07:002011-10-23T19:23:37.868-07:00"O 'BONITO' NÃO SE LIMITA A UM ATRATIVO ESTÉTICO, INTERIOR. É VOCÊ PERCEBER ALGO A MAIS. É DESCOBRIR QUE ALGUMA COISA DAQUELA BELEZA SUPERA AS SUAS FORMAS. É ALGO MAIOR QUE CHAMA, QUE FALA DE MIM, COMO SE AQUELA BELEZA FOSSE ALGO QUE ME FALTASSE. O AMOR É ESSA CAPACIDADE DE VER O OUTRO DE FORMA DIFERENTE. NO MEIO DE TANTA GENTE, ALGUÉM SE TORNA ESPECIAL PARA VOCÊ E VOCÊ SE APROXIMA. O AMOR É ESSA CAPACIDADE DE RETIRAR ALGUÉM DA MULTIDÃO, TIRÁ-LO DO LUGAR COMUM PARA UM LUGAR DEDICADO, ESPECIAL. ALGUÉM DESCOBRIU UMA SACRALIDADE EM VOCÊ."<br /><br />(Padre Fábio de Melo)Meiry Formigonihttp://www.blogger.com/profile/09278602945740466187noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6606378151280279888.post-65279720951172640902011-10-03T21:05:00.000-07:002011-10-04T02:33:08.824-07:00"Respostas"É dificil falar sobre o desconhecido.<br />Escrever sobre aquilo que ainda está se descobrindo pouco a pouco...<br />E sendo desvendado minuto a minuto. Segredo a segredo.<br />Mas pode-se por um momento falar daquilo, que é visível.<br />A paz transmitida atraves dos olhos teus... e o brilho iluminado de um sorriso.<br />E Estes, foram presentes dados por Deus à um filho especial.<br />Para que assim, esse filho pudesse mostrar a bondade existente dentro do coração.<br />O meu maior desafio, no entanto, é conseguir transmitir o que ELE está querendo dizer a esse filho, em linhas inteiras...<br />E mostrar que ELE está aqui.<br />Ele cuida de ti durante o teu sono, e passa a mão sobre teus cabelos castanhos abençoando-te a cada pulsar de teu coração.<br />Mais não pense que por te amar, ELE irá entregar todas as respostas.. As coisas acontecem no tempo dele e não no nosso.<br />E quando o cansaço pesar sobre teus braços, teus pés e tua cabeça... será ele que irá te regar de amor, de carinho e te carregar no colo.<br />Ele não perdeu a esperança de te trazer de volta, mas cabe a ti, filho amado, decidir se quer, ou não, voltar.<br /><br />"As respostas que queremos, muitas vezes estão à nossa frente. Esperando a nossa sensibilidade para conseguir toca-las."Meiry Formigonihttp://www.blogger.com/profile/09278602945740466187noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6606378151280279888.post-11256635480995384682011-10-03T20:49:00.000-07:002011-10-03T21:46:38.710-07:00Porque num sopro suave do Senhor, meus ouvidos se abriram e se atentaram...<br />Por meio dos sonhos, ele me conta tudo...<br />Por meio dos gestos, ele me mostra os porquês..<br />Há alguns dias, tentei rabiscar aqui novamente alguns textos... mas hoje senti a tão alucinada vontade de voltar a escrever.<br />Deixar nas linhas do tempo os meus planos, sonhos e mais ainda as emoções que me aparecem diariamente.<br />Uma vontade louca de pegar qualquer pedaço de papel e sair rascunhando um trecho novo, um paragrafo que seja.<br />E em meio à tantas linhas, senti que Deus está mais presente em mim, do que eu imaginava.<br />E que as obras as quais sou destinada, sempre serão cumpridas desde que eu entregue nas mãos dele, o que for necessário.<br />As vezes, ele me manda sinais. As vezes não consigo interpretar de primeira...<br />As vezes, eu preciso amadurecer minhas ideias e abrir meu coração.<br />Porque quase sempre, ele age em mim, em silêncio.<br />Seja por meio de sonhos, de pessoas ou palavras...<br />E quando eu acho que tudo está perdido, vem ELE me mostrando que novamente me enganei quando aos seus primórdios... comprovando sempre, que ELE nunca irá me abandonar...Meiry Formigonihttp://www.blogger.com/profile/09278602945740466187noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6606378151280279888.post-59442272634023623652011-09-23T07:05:00.000-07:002011-09-23T07:56:30.272-07:00Não da pra ser normal, se é humano<div>Eu nunca vou me acostumar com a morte, mesmo quando fala-se em desconhecidos.</div><div>Não vai ser normal. Não vai se tornar normal.</div><div>E nenhum psicólgo, vai tentar me explicar o que envolve esses conflitos humanos...</div><div>Muito menos a frieza e o calculismo.</div><div><br /></div><div>Nada muda, depois que tantos homens, mulheres, crianças e principalmente inocentes, não ficaram.</div><div><br /></div><div>Ali, naquele cantinho escuro, naquele cenário de filme de terror... pode ser debaixo da ponte, à beira do rio, do trem, das matas, dentro dos carros ou embaixo dos caminhões. Recordo-me também, de vários capacetes pelo asfalto. </div><div><br /></div><div>"Ali", morre um futuro.</div><div><br /></div><div>A desatenção...</div><div>O copo de bebida, o último cigarro .</div><div>Morre- se, sem querer morrer.</div><div>Ali, uma mão amiga. Também a mão que rouba e a que atira.</div><div>Um inocente. Um trabalhador. A dona de casa que foi sequestrada.</div><div><br /></div><div>Morre- se também porque chegou a hora.</div><div><br /></div><div>Morre, aquele que salva. Aquele que cria... e o que condena também.</div><div><br /></div><div>E o mais triste, é que hoje em dia, "MORRE-SE DE GRAÇA!"</div><div><br /></div><div>Alguns pagam com a vida... R$ 5, por R$ 2 ou menos ainda... </div><div><br /></div><div>Morre-se por ser justo. Ou por lutar pela justiça...</div><div>Morre-se pelo destino. Pelo envolvimento ou recusa a ele.</div><div>Morre-se pelo ódio .. Pelo desprendimento da alma e desvalorização à vida.</div><div>Morre-se inclusive, tentando viver.</div><div><br /></div><div>Pedaços estilhaçados de vidas, de sonhos.</div><div>Cartuchos de balas espalhados pelo chão...</div><div>Objetos cortantes, que tiram a alegria.. a alma e o semblante...</div><div><br /></div><div>E isso não me parece algo normal.</div><div><br /></div><div>Porque ali, antes de qualquer história, roteiro ou identificação...</div><div>Existia uma vida, que só cabe a um homem tirar.</div><div><br /></div><div>Não que seja menos doloroso quando "ELE" tira.</div><div><br /></div><div> É apenas.... maais...</div><div><br /></div><div>... aceitável.</div><div><br /></div>Meiry Formigonihttp://www.blogger.com/profile/09278602945740466187noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6606378151280279888.post-76293208769147355882011-09-22T12:39:00.000-07:002011-09-23T07:01:51.140-07:00"De volta pra casa"Eu voltava pra casa no frio da madrugada. Com os copos vazios e o coração cheio de conflitos.<div>Eu voltava pra casa, voltava pro meu lar. Pra minha "antiga felicidade".</div><div>Voltava pro "aconchego de incertezas"... pras dúvidas ao nascer do sol.</div><div>Voltava sim, de uma vida monótona.. de um mar de insatisfação para um novo rumo.</div><div>Eu voltava a sorrir. Ou será que eu nunca tinha deixado de o fazer?</div><div>Mas no meio do caminho, eu pude parar e perceber o quanto de coisas eu tive que mudar...</div><div>O quanto de coisas eu aprendi ...</div><div>E o quanto as vezes é importante, ignorar.</div><div>E eu entendi, que as coisas só começam a acontecer, quando se para de esperar.</div><div>Sem perspectiva de acontecimentos, de palavras, de conselhos, de movimentação no interior da alma... Parei de esperar.</div><div>E as coisas simplesmente, passaram a acontecer...</div><div>E no momento em que eu me aproximava de casa... eu parei por um instante para admirar a estrada.</div><div>Foi quando me deparei com um mar de luxúrias alheias.</div><div>Um mar de interesses.. de falcatruas.</div><div>Um mar de calos, provocados pelas decepções da alma.</div><div>Por decepções de quem sempre, espera demais.</div><div><br /></div><div>Cansada de correr, simplesmente preferi caminhar e acompanhar a beleza dos riachos, dos ladrilhos e dos pássaros cantando ao início da cada manhã... </div><div><br /></div><div>Mas nada, de mais ninguém.</div><div>E acho que essa foi a única forma, de não sofrer decepção.</div><div>Não, pelo menos, daquelas que machucam...</div><div><br /></div><div><br /></div><div>E continuando o meu caminho de volta pra casa, senti de novo a briza do vento tocar meu rosto... Senti o tão almejado "friozinha na barriga", as pernas tremendo e o coração pulsando de ansiedade... sem saber o que o resto da estrada irá trazer...</div><div><br /></div><div>Encontro-me, portanto, com minha outra metade.</div><div>A metade de meu ser que sabe ser feliz... e sabe se cuidar muito bem.</div><div><br /></div><div>Com direito a trilha sonora, roteiro, e telespectadores...</div><div>Eu percebi que este novo caminho de volta pra casa, depende só de mim.</div><div><br /></div><div><br /></div><div> (:</div><div><br /></div>Meiry Formigonihttp://www.blogger.com/profile/09278602945740466187noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6606378151280279888.post-45001818214205362692010-11-04T05:37:00.000-07:002010-11-04T05:40:22.271-07:00Quem escolheu o meu futuro foi mamãe<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTGmA1_jHE2ACLXC8W9ZoPj0XHk8MM2EtlWhQkZSmT0ridNDsw_zuzpcYK8isu9oIOldQxp6NYlpCR7DqoEDaYSW6wpf_9ERCJ7l32mJRsw3YEIbJ1ce00VvuTXJzxZqvnkmTqpC9TeYY/s1600/carregaImagem.php.gif"><img style="float: right; margin: 0pt 0pt 10px 10px; cursor: pointer; width: 320px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTGmA1_jHE2ACLXC8W9ZoPj0XHk8MM2EtlWhQkZSmT0ridNDsw_zuzpcYK8isu9oIOldQxp6NYlpCR7DqoEDaYSW6wpf_9ERCJ7l32mJRsw3YEIbJ1ce00VvuTXJzxZqvnkmTqpC9TeYY/s320/carregaImagem.php.gif" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5535673004409092210" border="0" /></a><br /><div style="text-align: center;"><span style="font-weight: bold;">Na pressão de qual faculdade cursar, pais acabam não ouvindo a opinião dos filhos, traumatizando-os</span><br /><br />(Publicado em www.jornalmateriaprima.com.br<br />Editoria: Crônica)<br /></div><br /><span style="font-style: italic;">“ Com a proximidade do final do ano, as maiores universidades do País dão início à maratona de vestibulares. Passado o tormento da escolha da profissão, outra dúvida costuma tirar o sono dos vestibulandos nos dias que antecedem o período de inscrições: qual faculdade cursar?”</span><br /><span style="font-weight: bold;">(inspiração: www.metodista.br- Publicado em 19 de setembro de 2008</span>)<br /><br /><span style="font-weight: bold;">Por: Meiryellen Formigoni</span><br /><br />Mamãe não para de gritar. É absurdo. Eu preciso dormir mas ela nunca vai entender. Vai falar que é preguiça, frescura, menos cansaço.<br /><span class="texto"><i>- Calma aí, manhêêê! Eu já vou...</i><br /><br />Mais uma vez, me rendo a rotina de estudos. Época de vestibular é um saco, não tenho vida social, não falo com meus amigos... Festa então? Só posterior às provas. Isto é, se eu passar.<br /><br />Às vezes acho que meus pais nunca tiveram a minha idade. Aos 18, eu só queria sair com a galera nos finais de semana, tomar uma cervejinha e conversar com a mulherada. Mas, ao contrário disso, o único porre que ando tomando, é o de livros de biologia. Detalhe: isso porque eu nem sei se eu quero realmente ser médico.<br /><br /><i>- Meu filho, por que você não está lendo? Ainda faltam três horas para você terminar o seu horário de estudos.<br />- Ahh mãe, eu só quis descansar um pouquinho.<br />- Quer dizer que quando você estiver formado e tiver que fazer uma cirurgia de oito horas, você vai parar para descansar?<br />- Mãe, eu só queria...<br />- Quieto! Pegue suas coisas e vá para escrivaninha estudar.</i><br /><br />Putz! Ela nunca vai entender. Eu acho que essa coisa de química, biologia não é comigo. Eu queria mesmo é fazer arte, ser artista de teatro, cinema, novela... mas eles nunca iriam me aceitar desse jeito. Lá vou eu, novamente, estudar átomos e células.<br /><br />- Mãaae!!!<br />- Que é menino? Já terminou de estudar?<br />- É que eu queria te dizer uma coisa: eu não sei se vou gostar de ser médico, ver sangue...<br />- Shiiiiiiu! Pense no que é melhor para o seu futuro, ninguém fica rico do nada, você tem que se preparar. E essa coisa de gostar ou não, não existe. Com o tempo você se acostuma.<br /><br />Mais uma tentativa inútil. Isso porque nem falei pra mamãe sobre o show de hoje à noite. As vésperas do vestibular, ela não vai nem pensar pra dizer não. O jeito vai ser mentir.<br /><br /><i>- Alô, João? Cara, minha mãe ficou surtada por causa do vestibular e não me deixa fazer nada além de estudar. Preciso de uma forcinha sua para ir ao show hoje à noite.<br />- Claro brother! Eu compro seu convite e na hora que ela pegar no sono, você sai de fininho pela janela do seu quarto. Ela nem vai ver. Eu faço isso direto!<br />- Ah João, será?<br />- Confia em, cara, tudo vai dar certo.<br />- Ai meu Deus, vou mentir pra mamãe. São quase 22h, ela já foi dormir e acha que eu também. É hora de agir.<br />- Tum!Tum!<br />- Ufa, ainda bem que cheguei ao chão sem me sujar.<br />- Vamos lá!<br />- Ufa de novo, ainda bem que o João já estava a postos pra me “salvar”.</i><br /><br />O show não foi lá aquelas coisas, mas pelo menos eu sai da escrivaninha para fazer algo normal. Vi muita gente, matei a saudade dos amigos... enfim, já eram 5h30 e eu já estava entrando em casa. De fininho, fui correndo para o meu quarto, sem ninguém acordar.<br /><br /><i>- Gram, gram!<br />- Mamãe??? O que você está fazendo aqui a esta hora?<br />- Eu é que te pergunto: O que você faz fora da cama, sem minha autoriazação, às 5h30 em véspera de vestibular?<br />- Ah mãee, eu só queria me diver...<br />- Cala a boca! Vai dormir. Não quero ouvir mais nem um “piu”. Amanhã você vai acordar às 8h e passar o dia todo estudando, pausando apenas para comer, estamos entendidos?<br />- Mas mãe, já são quase 5h e eu preciso descansar!<br />- Pensasse nisso antes. Amanhã te acordo às 8h.</i><br /><br />Ai que ódio, que raiva, que sacanagem! Ela nuncaaaaa, nunquinhaaaaaa vai me entender. Que saco! Depois de dormir apenas duas horas e passar o resto da semana estudando feito louco, com a minha mãe me vigiando, é claro, chega o dia da bendita prova.<br /><br /><i>- Bom dia, seja bem vindo à universidade da rede Siferro. Qual é o número da sua inscrição?<br />- Inscrição? Ah sim, mamãe passa pra mim o número...<br />- Então, o número ... é... Mas precisa mesmo moça?<br />- Claro minha senhora, como quer que seu filho seja matriculado caso passe no vestibular? Preciso do número de inscrição...<br />- Mamãe, vai me dizer que a senhora se esqueceu de fazer a inscrição?<br />- Vamos embora agora, essa faculdade tem frescuras demais para o meu gosto. Vamos lá fazer sua inscrição no curso de artes cênicas, meu filho em vez de médico vai ser artista. Pelo menos não precisa de toda essa burocracia.</i></span>Meiry Formigonihttp://www.blogger.com/profile/09278602945740466187noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6606378151280279888.post-82010352198811134692010-10-08T16:30:00.000-07:002010-10-08T17:55:15.778-07:00<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirdG2MndwaO6v_y8j2J7ci9ZVm3UbHdkwuqQeyNXDKivDYFVxlhc72T4f9eMuKLMOk3fZ_ACrUvP3Q4mnMqUxlm1T15-a9Zd2i-M42ecrThmQ-LxoQWNeRvykqpUFpNPW5eOowxTstK5A/s1600/rosa2.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 251px; height: 215px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirdG2MndwaO6v_y8j2J7ci9ZVm3UbHdkwuqQeyNXDKivDYFVxlhc72T4f9eMuKLMOk3fZ_ACrUvP3Q4mnMqUxlm1T15-a9Zd2i-M42ecrThmQ-LxoQWNeRvykqpUFpNPW5eOowxTstK5A/s320/rosa2.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5525839239892789154" border="0" /></a><br />O que o amor?<br />Pode ser uma flor, um detalhe, um toque ou simplesmente o silêncio.<br />Para alguns é frescor de primavera, cobertor no inverno, tons particulares pulsantes da alma.<br />Talvez seja a tradução das carícias, dos abraços e beijinhos. Mas também pode ser transformado<br />em cumplicidade de olhares.<br />O amor pode ser uma brisa, um furacão ou simplesmente um pulso agitado dentro do peito.<br />Mas, sem dúvidas alguma, o primeiro amor que devemos sentir é aquele que grita incansavelmente dentro de nós. Em alguns é sigilo, em outros desprezo da independência.<br />É uma flor que floresce no jardim da alma. Um espinho que perfura a mais delicada pele dos dedos sem se dar conta do encomodo que causa.<br />É um passarinho voltando ao seu ninho com comida aos filhotes e uma mãe cedendo a sua parte da sobremesa, só para ver sua princesa sorrir.<br />É saber ceder, compartilhar, emocionar.<br />É compreender, aceitar, se doar.<br /><br />O amor não se resume só em alegrias, muito menos em perfeição eterna.<br />Mas o amor se consagra nas vitórias do dia a dia, todas as vezes que o outro falha, e você com a maior felicidade do mundo, concede o seu perdão.Meiry Formigonihttp://www.blogger.com/profile/09278602945740466187noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6606378151280279888.post-76025303430097929582010-10-07T05:22:00.000-07:002010-10-07T05:32:14.111-07:00A falta de consciência também pode queimar<div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgPl0IlaYzdTd4qxVTV3jUTpxo2Q3GBV7BvX2RjT-7avu0bsvspP4hIObXgS9HXCtHZ1a-3AWYWDUQ6wcs0-bViMRkM7mV-f-idi3H_5Cc1KWCXD2x3MAA44D_Pe_Ay8WDD7jeUf6MN5G8/s1600/ART-1.JPG"><img style="float: right; margin: 0pt 0pt 10px 10px; cursor: pointer; width: 270px; height: 203px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgPl0IlaYzdTd4qxVTV3jUTpxo2Q3GBV7BvX2RjT-7avu0bsvspP4hIObXgS9HXCtHZ1a-3AWYWDUQ6wcs0-bViMRkM7mV-f-idi3H_5Cc1KWCXD2x3MAA44D_Pe_Ay8WDD7jeUf6MN5G8/s320/ART-1.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5525278877107238978" border="0" /></a><span style="font-weight: bold;" class="descricao">Só no início de setembro foram registrados mais de três mil focos no Estado, índice elevado e prejudicial à natureza</span><br /></div><br /><br /><br /><div style="text-align: right;"><span class="texto"><b><br />Por: Meiryellen Formigoni<br /></b></span><span style="color: rgb(192, 192, 192);">(Publicado em:<br /></span><span style="color: rgb(192, 192, 192);"> </span><span style="color: rgb(192, 192, 192);">www.jornalmateriaprima.com.br </span><br /><div style="text-align: justify;"><div style="text-align: right;"><span style="font-weight: bold; color: rgb(192, 192, 192);">Editoria: Opinião</span><span style="color: rgb(192, 192, 192);">)</span><br /></div></div></div><span class="texto"><b><br /></b></span><div style="text-align: justify;"><span class="texto"><br /><br />A estiagem que atinge principalmente o Sul do Brasil nos últimos meses vem causando danos gravíssimos à natureza. Todos os dias noticiários demonstram o estrago que o fogo está causando na flora do Brasil. Manchetes demonstram a preocupação da sociedade perante o descaso do homem inconsciente e as divergências climáticas.</span><br /><br /><span class="texto">O vento forte e o clima seco dessa época do ano pioram ainda mais os focos de incêndio, que tomam força e causam grandes desastres ambientais. Segundo informação do jornal O Diário do Norte do Paraná, publicado no dia 14 de setembro, de 1° de agosto a 13 de setembro, foram registrados 158 ocorrências de focos de incêndio em Maringá. No Estado, já passam de 3.200 casos. Índice alto e que deveria servir como alerta à população, para que tenha mais cuidado ao “brincar com fogo”.</span><br /><br /><span class="texto">Além dos danos causados pelas queimadas, a fumaça produzida pelo fogo também é prejudicial ao ser humano, provocando doenças respiratórias e crises alérgicas. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, cerca de 30% da população mundial sofre de alergias enquanto no país o índice é 5% maior. Se os dados são consideráveis em épocas ‘normais’, deve - se repensar o quanto esse índice aumenta e a maneira como as pessoas, que têm crises alérgicas e respiratórias, sofrem quando as queimadas começam e a “fumaça sobe”.</span><br /><br /><span class="texto">Conscientização nesse momento é o essencial. Em vez de pôr fogo “naquele mato”, o indivíduo poderia plantar uma árvore, ajudando a diminuir a extinção de algumas espécies.</span><br /><br /><span class="texto">Jogar bitucas de cigarro à beira das rodovias. Ato comum, insano e impensado que pode acender uma chama, destruir a mata presente no local e ainda causar graves acidentes causados pela fumaça e invisibilidade da pista, bem como animais que tentam fugir do fogo e acabam provocando acidentes ainda mais graves. Resultado dessa insanidade: mortes. Sejam vidas humanas postas ao risco, sejam animais ou a própria natureza, todo mundo sai perdendo e mesmo assim alguns demoram a se dar conta.</span><br /><br /><span class="texto">Há muito mais a se fazer do que simplesmente destruir. O problema inicial desta questão é analisar que sendo um incêndio, proposital ou não, vidas estão se perdendo, pessoas estão sendo prejudicadas desenvolvendo doenças que também podem levar à morte. Enquanto isso, o que ainda se percebe é a existência de alguns “bonecos bobos” insistindo em ver o “matinho queimar” ou o fim do cigarro “voar pela janela”. E nesse atraso cultural, as calamidades se multiplicam a ponto de sempre se procurar um culpado e nunca encontrá-lo. </span><br /></div>Meiry Formigonihttp://www.blogger.com/profile/09278602945740466187noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6606378151280279888.post-91819993978327389382010-09-21T09:39:00.001-07:002010-09-21T10:06:54.859-07:00E começa e jogo...<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIWQjpCdlBXhqsqN78YLskiWzdXpYQ8s1We4rjV4GAnhdhZPqUtbFLeLS4JQwTo0w9KQbjpsUHiJQBDJ3PltkTy0TLHf_W2rEmbJNadLyEokxgM7O1y4ShnaE0yJlIJh-xYfXyh9pKMI0/s1600/calendario.jpg"><img style="float: left; margin: 0pt 10px 10px 0pt; cursor: pointer; width: 270px; height: 203px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIWQjpCdlBXhqsqN78YLskiWzdXpYQ8s1We4rjV4GAnhdhZPqUtbFLeLS4JQwTo0w9KQbjpsUHiJQBDJ3PltkTy0TLHf_W2rEmbJNadLyEokxgM7O1y4ShnaE0yJlIJh-xYfXyh9pKMI0/s320/calendario.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5519413245492793218" border="0" /></a>São só duas semanas.<br />Benditos 14 dias que atormetam minha vida, modificam minha estrutura e balançam meu humor.<br />Causam insônia, corpo cansado, tensão, vida social esquecida.<br />De 60 em 60 dias, tudo fica caótico.<br />O seu humor não faz nada além de me magoar.<br />O meu humor não faz nada além de não existir.<br />E o meu sorriso? Bem, este eu esqueço na gaveta todas as vezes que o telefone toca.<br /><br />É principalmente durante esses 14 dias, que tudo acontece, que a situação se complica, duplica, multiplica.<br /><br />Nem sempre eu saberei dissertar sobre as perguntas que fizerem...<br />Pouco provável que eu consiga me adaptar as gráficas e grafias da editoração...<br />e menos ainda, que eu sobreviva com a 'captura de momentos'.<br />Acho complicado compreender todos os "ia" seja na filo, na socio ou na psico.<br /><br />O que me prende de verdade, é a exatidão, a força.<br />A coragem de demonstrar o mundo por meio das telas, da voz, dos pensamentos.<br />Mas penso o quão arduo é a caminhada até chegar "lá".<br /><br />São duas semanas a cada sessenta dias, que são responsáveis por tudo que possa ficar 'a flor da pele'. A ponto de explodir, pirracear e chegar ao limite.Meiry Formigonihttp://www.blogger.com/profile/09278602945740466187noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6606378151280279888.post-51834959500166388952010-08-25T10:55:00.000-07:002010-08-25T10:59:12.367-07:00EDITORIA: CRÔNICA - JORNAL MATÉRIA PRIMA (ACADÊMICA: MEIRYELLEN FORMIGONI)<div style="text-align: center;"><span style="font-weight: bold;font-family:lucida grande;font-size:180%;" class="titulo" ><span style="font-size:85%;"><span style="font-family:georgia;">(Publicado também em</span></span> </span><span style="font-weight: bold;" class="texto">www.jornalmateriaprima.com.br</span>)<br />____________________________________________________________<br /><span style="font-weight: bold;font-family:lucida grande;font-size:180%;" class="titulo" >O barato que acabou saindo caro demais</span><br /><br /></div> <div style="text-align: center;"><span style="font-style: italic;" class="descricao">Na ilusão de realizar o sonho, estudante de direito acaba sendo enganado pela empresa Fodevoc na cidade de Marocaste</span><br /><br /> </div><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="5" width="100%"><tbody><tr> </tr><tr><td valign="top"><table align="left" border="0" cellpadding="0" cellspacing="0"><tbody><tr><td style="border: 1px solid rgb(187, 187, 187);" align="left" bgcolor="#777777" width="180"><img src="http://www.jornalmateriaprima.com.br/admin_mp/carregaImagem.php?opcaomenu=cronica&nome=391.jpg" width="180" height="140" /><br /><span class="descricaoFoto"> <b>Imagem/Camila Munhoz</b><br /></span></td></tr></tbody></table> <span class="texto">"Segundo o Ministério das Relações Exteriores, o número de pessoas que foram deportadas ou tiveram negada a entrada em outros países quase dobrou de 2005 a 2006, chegando a 13,5 mil pessoas, e manteve a mesma tendência nos anos seguintes."<br /><b>G1.globo.com – Publicado em 3 de agosto de 2009</b><br /><br /><b>Meiryellen Formigoni</b><br />Uma tempestade pairava sobre a cidade de Marocaste. Era sábado e junto com a chuva que debulhava do céu, uma nuvem de dúvidas atingiu minha cabeça. Eu queria muito conhecer o exterior, mas como na vida de todo acadêmico, a grana era curta e a faculdade de direito me tomava a maior parte do tempo. Adormeci.<br /><br />Depois do longo final de semana chuvoso, chega segunda-feira. Levantei-me apressado para não perder a aula, nem a prova do professor Trovajão. Como se não bastasse o meu jeito atrapalhado e desatento, correndo, escorreguei em umas folhas de papel que estavam no chão. Fiquei todo sujo de lama e com vontade de xingar até as pedras. Entrei em casa para trocar de roupa e ir à aula.<br /><br />Voltando à entrada de casa, percebi que vários exemplares do mesmo folheto (que foi responsável pelo tombo), estavam espalhados por toda a quadra. Peguei um e li.<br /><br /><i>- A Fodevoc está oferecendo passagens aéreas para os Estados Unidos por menos da metade do preço. Venha conferir. </i><br /><br />Apressado, fui até a tal empresa, que tinha nome esquisito, mas iria me satisfazer.<br /><br /><i>- Ô moço, me vê aí uma passagem pros Estates!</i><br /><br />Aahh aquela passagem! Nunca me senti tão feliz. Corri pra casa, arrumei as malas. O avião ia partir às 18h. Esqueci-me até da prova do Trovajão.<br /><br /><i>- Ô grandalhão, onde eu embarco?<br />- O avião está esperando em outro lugar. Vamos, suba para o ônibus.</i><br /><br />Peguei as malas e nem pensei. Quando acordei me deparei com a pior cena da minha vida: Fronteira do México.<br /><br /><i>- Mas, como assim? Grandalhão, eu paguei pra ir pros Estados Unidos, não pro México! De ônibus!<br />- Cala a boca, senão te mato! Entra logo nessa porcaria de fronteira e corre, porque se você for pego, os caras te matam lá na frente. Vamos! Não queria conhecer os Estados Unidos? Agora você vai fazer um tour primeiro pelo “inferno”.</i><br /><br />Pasmado e sem rumo, com aquela arma destrambelhada na minha nuca, saí correndo do ônibus. Eu ouvia os tiros, mas nem olhava para trás. Atravessei o rio mais rápido que um golfinho.<br /><br /><i>- Ufa, cheguei.</i><br /><br />Depois de atravessar a correnteza, consegui me acomodar bem do outro lado da margem do rio, sem que ninguém me apanhasse. Mesmo estando longe da minha viagem dos sonhos, ainda matutava uma maneira de conseguir conhecer os Estados Unidos.<br /><br /><i>- Tum! Tum! Paah! (...) Foram dois socaços e a queda inevitável.</i><br /><br />Quando eu acordei, na manhã seguinte, estava na cadeia de Washington, sendo acusado de contrabando e travessia ilegal. Os caras da cadeia me olhavam torto e o sufoco que passei para não apanhar lá dentro foi demais.<br /><br /><i>- Ei! Venha que o delegado quer te ouvir. Senta aí, que ele já vem.</i><br /><br />Passados alguns minutos o delegado entra:<br /><br /><i>- Professor Trovajão? O que você tá fazendo aqui?</i><br /><br />Super assustado, o Trovajão não conseguia nem responder. Ele vivia viajando, até aí tudo bem. Mas o que eu não sabia é que ele tinha outro emprego, fora da instituição (o que era proibido). Ele pediu para que os guardas saíssem da sala.<br /><br /><i>- Você tá liberado, moleque. Mais ai de você se essa história sair daqui.<br />- Mas, professor Trovajão, o que eu ganho com isso?</i><br /><br />Pois é, não conheci os Estados Unidos como eu queria, mas mesmo sem dinheiro no bolso, voltei pra casa de graça, na classe A do avião, virei cúmplice do professor mais temido da universidade e ,de quebra, tirei 10 durante todas as provas do ano.<br /><br /><br /></span></td></tr></tbody></table>Meiry Formigonihttp://www.blogger.com/profile/09278602945740466187noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6606378151280279888.post-11219907710537467552010-08-25T10:52:00.000-07:002010-08-25T10:58:57.911-07:00EDITORIA: ENTREVISTA - JORNAL MATÉRIA PRIMA / EDIÇÃO 307 (Meiryellen Formigoni)<div style="text-align: center;"><span style="font-family: lucida grande; font-weight: bold;font-size:180%;" class="titulo" ><span style="font-size:85%;"><span style="font-family: georgia;">(Publicado também em</span></span> </span><span style="font-weight: bold;" class="texto">www.jornalmateriaprima.com.br</span>)<br /><br />________________________________________________<br /><br /><br /><span style="font-weight: bold;font-family:lucida grande;font-size:180%;" class="titulo" >“O povo é formado por uma múltipla cultura”</span><br /><br /></div> <div style="text-align: center; font-style: italic;"><span class="descricao">Durante sete anos, a professora doutora Renata Lara se dedicou aos estudos e divulgação da folkcomunicação</span><br /><br /> </div><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="5" width="100%"><tbody><tr> </tr><tr><td valign="top"><table align="left" border="0" cellpadding="0" cellspacing="0"><tbody><tr><td style="border: 1px solid rgb(187, 187, 187);" align="left" bgcolor="#777777" width="180"><img style="width: 197px; height: 154px;" src="http://www.jornalmateriaprima.com.br/admin_mp/carregaImagem.php?opcaomenu=entrevista&nome=440.jpg" /><br /><span class="descricaoFoto"> <b>Imagem/Arquivo pessoal</b><br />Renata Lara: "Eu gostaria que essa ideia ficasse"</span></td></tr></tbody></table> <span class="texto"><b>(Meiryellen Formigoni)</b><br /></span><div style="text-align: justify;"><span class="texto"> Em uma noite fria, de cortar os lábios, a equipe do jornal <b> Matéria Prima</b> esperava a professora doutora Renata Lara, 35, que chega ,apressada, ao nosso encontro. Ela é bacharel em comunicação social com habilitação em jornalismo pela UEPG (Universidade Estadual de Ponta Grossa), mestre em educação pela Unimep (Universidade Metodista de Piracicaba) e doutora em linguística pela Unicamp (Universidade de Campinas).</span><br /></div><span class="texto"><br /></span><div style="text-align: justify;"><span class="texto"> A conversa girou em torno da introdução e o desenvolvimento dos estudos folkcomunicativos, assunto que a professora doutora ( que dispensou ser chamada de “senhora”) aborda com os alunos do Cesumar (Centro Universitário de Maringá) há sete anos, rendendo inclusive a criação de um seminário de folkcomunicação. Em pouco mais de meia hora de conversa, ela explica a presença dos estudos folkcomunicativos no cotidiano, as análises feitas por ela e como surgiu a ideia de criar o Seminário de Folkcomunicação, facilitando a aprendizagem e a interatividade dos alunos.</span><br /></div><span class="texto"><br /><b>A folkcomunicação é uma teoria muito conhecida dentro dos cursos de comunicação social, mas é um tema desconhecido para a maioria das pessoas. De que maneira a folk está presente no cotidiano?</b><br /></span><div style="text-align: justify;"><span class="texto"> Até entre os cursos de comunicação social a folkcomunicação não é tão estudada quanto se pensa. Mas, em relação à presença folkcomunicativa no cotidiano das pessoas, é necessário compreender que, quando falamos em folk, estamos pensando em manifestações folclóricas de perpetuação, reconfiguração ou mesmo modificação da cultura popular. Pode ser por meio de gestualidades, meios artesanais etc. Para se fazer ouvir não necessariamente produzindo resistência.</span><br /></div><span class="texto"><br /><b>E de que forma você se posiciona perante a participação dos indivíduos nessas manifestações populares? </b><br /></span><div style="text-align: justify;"><span class="texto"> Essas participações marcam, de um modo bastante amplo, que o povo é formado por uma múltipla cultura. Esse povo representa a diversidade brasileira na sua possibilidade de “confronto”, em que não há simplesmente a assimilação dessa cultura midiatizada e imposta pela elite econômica. É um povo que mesmo consumindo produtos midiáticos coloca -se ainda com características próprias. Hoje o sujeito ainda necessita de divulgação midiática para sobreviver. Á exemplo disso, temos a Festa de Parintins (Amazonas) que, embora hoje tenha se transformado numa grande produção midiática e turística, ainda preserva elementos próprios de uma cultura determinante daquele local.</span><br /></div><span class="texto"><br /><b>Como estão os estudos e pesquisas sobre a folk no Brasil?</b><br /></span><div style="text-align: justify;"><span class="texto"> A folk passou a ser muito difundida, principalmente, a partir da ação de pesquisadores, como Marques de Melo, Roberto Benjamin, e pelos textos de Luiz Beltrão, fundador da própria teoria, colocando em circulação as manifestações folkcomunicativas. Quando falo que ela não é reconhecida, é no sentido de ser, ainda, pouco trabalhada. Atualmente, as pesquisas tem sido intensificadas principalmente à partir de grupos difundidos no núcleo de Folkcomunicação do Intercom, (Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação), embora ainda haja resistência por parte de professores e pesquisadores que desconhecem a potencialidade de tal referencial. Não só com relação aos estudos da folk em teorias da comunicação, mas também em Análise de Discurso, perspectiva francesa de Michel Pechêux, porque ambas, irão trabalhar com a desestabilização das “bases” e isso incomoda.</span><br /></div><span class="texto"><br /><b>Há alguns anos, durante as aulas de teorias da comunicação ministradas no Cesumar, você introduziu a participação ativa dos alunos no estudo da folk por meio da realização de seminários. Como surgiu essa ideia de interação criativa entre aluno/ conteúdo? </b><br /></span><div style="text-align: justify;"><span class="texto"> A primeira vez que realizei o Seminário FolkCom foi em 2004. Foi um evento interno, para complemento avaliativo à prova. Naquele momento, comecei a observar que a folk [comunicação] permite realizar e transformar em prazer um trabalho teórico, metodológico e de pesquisa. Isso é visivelmente perceptível pelo próprio aluno, que acaba se identificando com a perspectiva folkcomunicativa justamente porque ela foge à essa "moldura elitizada" de referencial teórico formalizado. Eu não pensava que [o evento] fosse tomar dimensões maiores, mas ano após ano eu me surpreendia com as apresentações e o evento, aos poucos, foi crescendo.</span><br /></div><span class="texto"><br /><b>Você disse ainda há pouco, que os alunos te surpreenderam com as apresentações e fizeram o evento tomar dimensões maiores. Há alguma pretensão, perante isso, de divulgar ou de ampliar o evento para que seja reconhecido socialmente?</b><br /></span><div style="text-align: justify;"><span class="texto"> Esse interesse sempre existiu. Este ano, por exemplo, houve produção de banners, construção de um blog, produção de vídeos das apresentações, e fizemos tudo isso sem nenhum apoio financeiro ou recurso, até porque esse projeto não chegou a ser inscrito como projeto de ensino. Temos que considerar que existem dificuldades que acabam impossibilitando o desenvolvimento do próprio projeto. Mas a dificuldade também é a condição do docente que não tem o tempo dedicado à pesquisa, porque trabalha como “horista” e não tem esse tempo para se envolver com projeto de pesquisa/ensino e acaba não tendo respaldo institucional. Se dependesse única e exclusivamente do desejo docente e dos alunos, acredito que esse evento já teria se concretizado há muito tempo. Agora, pensar na concretização desse projeto, já é uma coisa que hoje eu não tenho como afirmar, diante dessas condições. Mas eu gostaria que essa ideia ficasse, que alguém pudesse levar adiante algum dia, tornando, realmente, um projeto de ensino essa idealização que foi iniciada há tanto tempo.</span></div></td></tr></tbody></table>Meiry Formigonihttp://www.blogger.com/profile/09278602945740466187noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6606378151280279888.post-78395172476792586892010-08-25T10:48:00.000-07:002010-08-25T10:59:48.444-07:00REPORTAGEM - JORNAL MATÉRIA PRIMA / EDIÇÃO 307 (Acadêmicas: Aline Boone e Meiryellen Formigoni)<div style="text-align: center;"><span style="font-family: lucida grande; font-weight: bold;font-size:180%;" class="titulo" ><span style="font-size:85%;"><span style="font-family: georgia;">(Publicado também em</span></span> </span><span style="font-weight: bold;" class="texto">www.jornalmateriaprima.com.br</span>)<br />_________________________________________________<br /><br /><span style="font-weight: bold;font-family:lucida grande;font-size:180%;" class="titulo" >Namoro <i>fast-food</i>, tendência no século 21 </span><br /><br /></div> <div style="text-align: center;"><span style="font-style: italic;" class="descricao">A busca por prazer tornou-se fundamental nos relacionamentos; agora é na prática sexual que os casais se conhecem</span><br /><br /> </div><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="5" width="100%"><tbody><tr> </tr><tr><td valign="top"><table style="color: rgb(0, 0, 0);" align="left" border="0" cellpadding="0" cellspacing="0"><tbody><tr><td style="border: 1px solid rgb(187, 187, 187);" align="left" bgcolor="#777777" width="180"><img src="http://www.jornalmateriaprima.com.br/admin_mp/carregaImagem.php?opcaomenu=reportagem&nome=426.jpg" width="180" height="140" /><br /><span style="color: rgb(51, 51, 51);" class="descricaoFoto"> <b>Imagem/Aline Boone</b><br />Atualmente casais optam por sexo como forma de se conhecer</span></td></tr></tbody></table> <span class="texto"><b>(Aline Boone)</b><br />Até recentemente o namoro representava a fase em que homem e mulher passariam mais tempo juntos para se conhecer. Era nesse período, num processo relativamente lento, em que se percebiam semelhanças e diferenças que poderiam levar a um longo ou a um curto tempo de convívio. Assim como a sociedade, o namoro se modificou com os anos, mas está longe de representar aquele tempo de descobertas. O namoro, agora, pode estar se tornando apenas uma busca mais acelerada, e facilitada, por sexo e prazer.<br /><br />Houve mudanças na sociedade. Hoje as pessoas têm outros valores, a cultura mudou, os costumes se modificaram. O que era proibido há algum tempo, hoje não é mais. O namoro é um desses fatores, que deixa bem claro como a forma de "conhecer o outro" passou por um contraste.<br /><br />A vendedora de caldo de cana Ângela Veçanha, 61, relembra como era o namoro na época em que era jovem. “Antigamente, no namoro, a moça sentava-se em um canto e o moço do outro, não tinha esse negócio de ‘agarra-agarra’. Não tinha isso de ‘ficar’, namorar era coisa séria. Era necessária a aprovação dos pais”, disse. Para Ângela a influência da mídia, a ausência dos pais e a forma de as mulheres se vestirem, ajudaram para que o namoro perdesse a essência.<br /><br />A mudança de comportamento das pessoas na sociedade veio acarretar transformações no modo de se relacionar, não apenas no namoro. De acordo com a psicóloga Gilcinéia Rose da Silva Santos, os vínculos afetivos são importantes nesse momento. “Os pais precisam ter mais tempo com os filhos. O contato é pouco, então esses filhos, dessa sociedade modernizada, levam isso para o relacionamento, onde vai existir um não envolvimento, por causa de ‘N’ motivos. Um deles é esse conhecer um ao outro, aprender a conviver com os defeitos da pessoa, aprender a se frustrar e mesmo assim estar junto. Os jovens têm dificuldades de aprender isso em casa”. Ela completou: “Hoje, vemos os relacionamentos como fast-foods, uma comida rápida, eu preciso experimentar tudo e muito rapidamente para ver se essa pessoa é boa o suficiente para mim. Senão, já vou trocá-la”.<br /><br />O sexo casual é algo que cada vez mais está sendo praticado. O prazer está sendo buscado compulsivamente. A sexóloga Eliane Rose Maia Braga explicou o motivo de as pessoas, hoje, interessarem-se tanto por sexo nos relacionamentos e fora deles também. “Antigamente, o desejo ficava escondido, negado, sublimado, hoje não. Se as pessoas têm desejos elas transam, se os indivíduos se respeitam, e sabem o que querem da vida deles, não tem problema. Sexo é bom, para quem gosta e para quem faz consciente. É, sim, uma forma de se conhecer. A mídia é uma das principais influências para as pessoas exporem os desejos. Controla desde crianças até adultos”. Para Eliane, em um relacionamento, as pessoas devem ter respeito por sí e pelo outro. “Deve existir diálogo entre o casal, aprender um ao outro é vital, e, claro, amar-se. Assim, acredito que serão felizes”.<br /><br /><br /><h2><center><span style="font-size:180%;">Adolescência e os riscos do amor precoce</span></center></h2><br /><center><i>Garotos procuram melhorar o desempenho com as parceiras e apelam para métodos prejudiciais à saúde e à mente</i></center><br /><br /><b>(Meiryellen Formigoni)</b><br />O sexo na atualidade perdeu os tabus, preconceitos e até mesmo o valor. Foi, de certa forma, vulgarizado. Por conta disso, os pais acabam aceitando que os filhos se relacionem sexualmente com os namorados ação dentro da própria casa, sem nenhum empecilho. Enquanto isso, instruções de prevenção, que deveriam prevalecer, são esquecidas. Métodos contraceptivos e preventivos, como o uso da camisinha e do anticoncepcional, deveriam ser incluídos também nessa “atitude liberal”. Por esse descuido, o que se analisa socialmente são meninas grávidas cada vez mais cedo e meninos tentando se reafirmar perante as parceiras, ingerindo medicamentos desnecessários juntamente com drogas e álcool.<br /><br />Jovens se relacionam intimamente assim que o namoro começa, deixando de lado toda aquela ansiedade, e até então necessidade de conhecer o outro. A porção sentimental está sendo deixada de lado, excluindo do relacionamento os valores, o companheirismo e o amor. Fatores como esses, levam a maioria dos jovens, a procurar primordialmente o prazer, em vez do afeto. O desempenho com as parceiras, para os meninos, passa a ser algo essencial e para realizar esses fetiches, eles acabam usando métodos que além de serem contraindicados, causam danos à saúde, podendo levá-los da dependência psicológica até a morte.<br /><br />Segundo a reportagem realizada pela Gazeta On line, em 17 de julho de 2009, os jovens estão apelando para o uso de estimulantes sexuais, indicados para idosos com dificuldade de ereção: o Viagra. O urologista Eduardo Marsiglia, entrevistado pela reportagem da Gazeta, deixa claro, em sua declaração, os problemas psicológicos que o medicamento causa. "Tenho pacientes jovens que estão dependentes e usam Viagra em todas as relações, pois eles têm medo de não ser tão bons para as parceiras, quando estão sem usar o remédio.”<br /><br />Mas há quem enxergue o sexo de outra maneira. O casal J., 19, e R., 20, que prefere não se identificar, conta que o relacionamento começou como forma de amizade. Os dois se conheceram na faculdade e a proximidade os levou a um relacionamento. Ambos deixaram os parceiros e estão juntos. “Sempre nos demos muito bem e ficamos cada vez mais próximos. O nosso namoro foi ‘engatado’ somente depois de um ano, quando percebemos que queríamos ser mais que amigos.” Ainda de acordo com o casal, a intimidade e o sexo foram acontecendo, nunca postos como “essência”. “Hoje pensamos muito no futuro, em ter uma família”, afirma J.<br /><br />Outro fator que a sexualidade desencadeia, é a gravidez precoce. Para o ginecologista e obstetra Jailton Santiago Junior, 29, o que resulta na gravidez na adolescência é a falta de conscientização por parte dos pais. “É difícil encontrar jovens que venham ao meu consultório em busca de informação e acompanhamento ginecológico ao terem relação sexual pela primeira vez. Algumas mães trazem as filhas, mas infelizmente as acompanham na consulta, o que causa receio, vergonha e até mesmo medo de contar que já tiveram relação.” O médico disse ainda, que esse fator resulta na omissão. As jovens que acabam saindo do consultório com as mesmas dúvidas que tinham ao entrar. “Acredito que falta muita orientação e conscientização não só a esses pais, mas a toda a sociedade”, diz. </span></td></tr></tbody></table>Meiry Formigonihttp://www.blogger.com/profile/09278602945740466187noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6606378151280279888.post-50652147035221667302010-07-31T21:03:00.000-07:002010-07-31T21:38:17.413-07:00A vida...<div style="text-align: justify;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYFQrAftTt4BPnFg8RQ-sv4V1x-tLyjqyeBKXLcpnu0GNx4vmOYR8lg9V7j32abygMOYooKH8jiu2Z_I2GTQZF_WKhY-TlQdCb_B6tT4UJFfWv0cCm_Rf1rl_1-juiUE-k3Yhc2LEkuUU/s1600/tristeza_final.jpg"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer; width: 277px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYFQrAftTt4BPnFg8RQ-sv4V1x-tLyjqyeBKXLcpnu0GNx4vmOYR8lg9V7j32abygMOYooKH8jiu2Z_I2GTQZF_WKhY-TlQdCb_B6tT4UJFfWv0cCm_Rf1rl_1-juiUE-k3Yhc2LEkuUU/s320/tristeza_final.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5500293459758727282" border="0" /></a>Às vezes a angústia toma conta do coração atordoado, que já não sabe mais se bate ou se para de bater.<br />É difícil andar meio a espinhos, tomando cuidado para não se machucar.<br />É inodoro, incolor e sem sabor beber da mesma água todos os dias. Porém quando se prefere vinho tinto, seco ou suave, e se pede algo de vontade particular, as coisas não são tão simples assim..<br />O sonho pulsante, era chegar ao final da vida com pele intacta, perfeita e olhar sereno dos 18.<br />Mas, acabo de crer que ao final da vida muitas cicatrizes, imperfeições e reprovações serão encontradas na pele, no caminho e no coração.<br />Ao final dos sonhos, as decepções serão ensinamento aos mais jovens, aos mais próximos e mais amigos.<br />Ninguém sai dessa vida, da mesma forma que entrou.<br />Nem sempre seremos compreendidos da maneira que desejamos, nem valorizados da forma como merecemos...<br />Mas Ele, pai de todos nós, sabe quantas pedras encontraremos pelo caminho e quantas vezes serão necessárias o silêncio, para que na pior das hipoteses, sejamos ainda, seres humanos felizes e com força necessária para recomeçar.<br /><br />Por: Meiryellen Formigoni<br /></div>Meiry Formigonihttp://www.blogger.com/profile/09278602945740466187noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6606378151280279888.post-54303553953186922622010-07-30T12:25:00.001-07:002010-07-30T12:50:06.707-07:00Paciência, Senhor!<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBfjVxakJy2pL6b6fGsj_HKu9Q9wdPht8ZNRAcNNa1RsQySZdWGa1keZhIcXPYkyIv9mdOvAG0XzQdT9yeee9tuTTbfO0opUorGK4bNb0iq-CaJ8gPRB_FXXMMAG0SWB3vY-I8CSkaDMY/s1600/loucura.jpg"><img style="float: right; margin: 0pt 0pt 10px 10px; cursor: pointer; width: 212px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBfjVxakJy2pL6b6fGsj_HKu9Q9wdPht8ZNRAcNNa1RsQySZdWGa1keZhIcXPYkyIv9mdOvAG0XzQdT9yeee9tuTTbfO0opUorGK4bNb0iq-CaJ8gPRB_FXXMMAG0SWB3vY-I8CSkaDMY/s320/loucura.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5499782761805159010" border="0" /></a>Quanta insaniedade. Quanta babaquice.<br /><br /><div style="text-align: justify;">As vezes a pluralidade dos acontecimentos me levam, meio que sem perceber, a um extremo desconforto mental que me resulta na perda de controle e num possível ataque dos nervos.<br />Se continuar nesse rítmo, cabelos brancos surgirão antes dos 30.<br />É desconfortável pensar, que passamos a vida toda buscando, procurando, querendo. Pena que nem sempre pensem e procurem a mesma coisa que queremos.<br />É uma lástima, saber que os enteresses sociais, que deveriam acolher a organização, a ordem e o progresso proposto na bandeira brasileira, corre cada vez mais ao descaso populacional, necessidades individuais e ao lado desumano.<br />É indignador, é tenso. É completamente ridículo.<br /></div><br /><div style="text-align: justify;">Parece bem mais fácil dizer que depois haverá solução, mais tarde haverá análise ou retorno, do que resolver ou procurar respostas no ato da questão.<br />É o sistema que gira e foge das suas necessidades e prioridades que, deveriam ser essenciais. O atendimento aos que realmente necessitam. À aqueles que ainda priorizam a luta, nem que for sem glória.<br /></div><br /><div style="text-align: justify;">A raça do povo brasileiro, ainda me espanta, me causa admiração e me provoca perpetua indagação.<br /><br />O defeito de alguns seres humanos, assim como eu, reles mortal, é querer transformar o mundo, mudar o que já foi pre moldado no regime autoritário e transformar a ordem, organização e reluzencia de um departamento. Dai me muita, explendida e sábia sabedoria Senhor.<br /></div><br />Por: Meiryellen FormigoniMeiry Formigonihttp://www.blogger.com/profile/09278602945740466187noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6606378151280279888.post-18630001490753066012010-07-08T04:59:00.000-07:002010-07-22T14:12:40.711-07:00O vício da Centopéia.<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwswTEh7vgnZchhzrNw4lRsUcN-u5sQl7pzk0wBH1fSXcE7IqtagAgeUEd-MeRExoC4Bo4hZ-IkUk9NA3KwIQwux675ZBrnoM5kTs3PqK5vRhAA_jgL5hXLTAtJre2Yffh5nE4cCnrqoo/s1600/sapatos-lv.jpg"><img style="margin: 0px 10px 10px 0px; width: 320px; float: left; height: 314px;" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5491518281599646482" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwswTEh7vgnZchhzrNw4lRsUcN-u5sQl7pzk0wBH1fSXcE7IqtagAgeUEd-MeRExoC4Bo4hZ-IkUk9NA3KwIQwux675ZBrnoM5kTs3PqK5vRhAA_jgL5hXLTAtJre2Yffh5nE4cCnrqoo/s320/sapatos-lv.jpg" border="0" /></a> Todo mundo tem uma loucura escondida, um vício irreversível, um fetiche complicado. <div align="justify">O que fazer quando o 'instinto' pulsa mais alto que a necessidade?</div><div align="justify">Me questiono várias vezes, sempre que entro em uma loja de calçados.</div><div align="justify">Não, eu não sou uma centopéia, mas meu quarto se estufa com tantos pares. Cores. Modelos.</div><div align="justify">Tudo parece lindo. Realmente é maravilhoso poder escolher qual usar. Ter 5 pares com cores diferentes do MESMO MODELO! É show. E ter vários pares de diferentes modelos de inusitadas cores? MARAVILHOSO não Acha?</div><div align="justify"><br /></div><div align="justify">Mas, será que é necessário?</div><div align="justify"><br /></div><div align="justify">Essa é a dificuldade que os seres humanos encontram pra uma peça básica da vida: o auto controle. A mão coça, os pés já se sentem belos com os modelos.</div><div align="justify"><br /></div><div align="justify">A moda lança todos os anos coleções de arrazar. E essa necessidade de comprar, é introduzida desde quando somos crianças, e temos que escolher entre a 'sandália da xuxa' ou a "sandalia da ivete". Parece bobo, mais desde cedo aprendemos que a sociedade impõe padrões, que se fazem necessários seguir para não ficarmos fora do 'circulo'.</div><div align="justify">Este maldito capitalismo, que corroe meu salário, minha pasciência, minha busca pela exatidão.</div><div align="justify">Um corpo perfeito.</div><div align="justify">Esse círculo que mais parece um Circo. Onde pessoas ligam mais pra vestimentas do que pro coração. Onde relacionamentos se baseiam no sexo ao invés do amor. </div><div align="justify">Essa é a bruta realidade na qual vivemos, e cá entre nós, nos acostumamos. E de certa forma, estamos adorando.</div><div align="justify"></div><div align="justify">Eu ainda me pergunto, porque tenho mais de 50 pares de sapatos, se eu só tenho dois pés???</div><div align="justify">É o vício da Centopéia. Compra - se cada vez mais, mesmo não havendo necessidade. Só por luxo.</div><div align="justify"><br /></div><div align="justify">Enquanto isso, se parassemos pra pensar, tem tanta gente passando fome...</div><div align="justify"><br /></div><div align="justify">Deveriamos nos preocupar com os excluídos do sistema por pobreza, não por não ter o mais novo modelo da Colcci.</div><div align="justify">Usa- se o que a vitrine oferece sem sequer analisar o que cabe melhor no nosso corpo. Compra-se as cores da estação, mesmo que estas, ceguem os olhos de tão fluorescentes.</div><div align="justify">Mais estamos ai como bonecos vivos ("felizes" e acomodados) no "circo capitalista."</div><div align="justify"></div><div align="justify">Lembra da menina brega da faculdade?</div><div align="justify"></div><div align="justify">Okey, Okey. Ela podia até ser 'brega', mas era a única que andava com as próprias pernas, que usava o que queria.</div><div align="justify">Não seguia tendências mas também não se rendia a vontade alheia, inserida pelo mercado.</div>Meiry Formigonihttp://www.blogger.com/profile/09278602945740466187noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6606378151280279888.post-42678361789781100002010-07-05T08:24:00.000-07:002010-07-05T09:14:57.470-07:00<div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhgnlyNuL0xddT1yZMo2wi7xlk_a8tPdYld8Pf_wKU2-O_CU86e6SOLmqkuPFVaKpTmpfiKeN2d5SkCmbUVcbmrWLwoml5BNi2NykqJtsdsxoCZLFdirMy0OIVDrYVYNpab9MWyXzCqgj0/s1600/120620101281.jpg"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer; width: 320px; height: 240px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhgnlyNuL0xddT1yZMo2wi7xlk_a8tPdYld8Pf_wKU2-O_CU86e6SOLmqkuPFVaKpTmpfiKeN2d5SkCmbUVcbmrWLwoml5BNi2NykqJtsdsxoCZLFdirMy0OIVDrYVYNpab9MWyXzCqgj0/s320/120620101281.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5490444078953662290" border="0" /></a>" 600 dias "<br /><br /></div><div style="text-align: justify;">Bendito seja o dia em que eu te conheci.<br />Bendito seja aquele janeiro onde minha vida ganhou luz, felicidade e uma dose extra forte de amor sincero.<br /><br /></div><div style="text-align: justify;"><div style="text-align: justify;">Bendito sejam os teus olhos que me reprovam em atitude errônea e brilham no auge das conquistas.<br />Bendito seja tua boca e tua sabedoria, que disseminam em meus dias palavras de aconchego, carinho, gratidão. Palavras de sonho, de luta, de desabafos. Palavras que colorem os meus dias e modificam meus pensamentos, sempre que estão confusos.<br /><br />Já me neguei ao mundo, ao ilusório, ao belo por natureza. Mas seria totalmente tola, se me negasse a você. Se me negasse à esse amor.<br />Quando eu fecho os meus olhos, imagino como será lindo acordar todos os dias e ter você junto a mim. Como será ver nos olhos dos nossos "nenis" um pouco de cada um de nós, o resultado do nosso mais pleno sentimento.<br /><br />Bendito é teu corpo, tua face, tua vida que um dia passou a me pertencer por inteiro.<br />Bendito sejai teus sonhos, para que juntos com os meus formulem uma vida cheia de amor e bençãos de Deus.<br />Bendito seja eternamente o teu coração, que guarda tanta bondade, tantos desejos e essa infinita fé.<br /><br />São quase 600 dias ao teu lado. Espero que estes, se multipliquem milhares e milhares de vezes, durante o resto de nossas vidas.<br />E que bendito seja Deus, que nos uniu naquele dia, sem motivos quaisquer aparentes, sem nenhuma explicação prévia dos porques e dos enganos da vida, sem que nos trouxesse nenhum sinal instantaneo, mais que fizesse o tempo agir calado.<br />Que da mesma maneira que Deus agiu quando nos fez encontrar um ao outro, purifique, abençoe, guie e ilumine as vontades de nossos corações, nos mostrando apenas os resultados do teu imenso amor de pai.<br /></div><br /><br />... Bendita foi hora meu amor, que você passou a fazer parte de mim...<br /><br /><div style="text-align: center;">Eu amo você, e irei te amar eternamente.<br /></div><br /><div style="text-align: right;">05 de Julho de 2010.<br /></div><br /><br /></div>Meiry Formigonihttp://www.blogger.com/profile/09278602945740466187noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6606378151280279888.post-84516575778864152982010-07-05T08:10:00.001-07:002010-07-05T08:10:43.240-07:00<span style="font-style:italic;">Nós precisamos estar disponíveis ao amor. Muitas vezes a gente erra. Erra contra as pessoas que ama e erra contra o mundo. Existe sempre uma chance de recomeçar, existe sempre uma chance de fazer de novo aquilo que você errou. Deus sempre torce para que nessa nova chance, você põe os olhos dele. Talvez agente tenha errado em muitas coisas do passado. Machucado pessoas e a nós mesmos. Mais essa é a chance de pedir: cura-me senhor!
<br />
<br />(Anjos do Resgate) </span>
<br />Meiry Formigonihttp://www.blogger.com/profile/09278602945740466187noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6606378151280279888.post-39293636117158923782010-07-05T07:50:00.000-07:002010-07-08T04:50:20.548-07:00Fonte segura não compromete a notícia<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFKVugUAr2LTkpfZNvXYzGYBEbpbAwWVsE8YC4I3JQ9cyenI5dmfCwWvuLDlkHcjWSJ3x6bzlljqJ87jiAOOlMicMfsVJ5pVIIxq1FsPnxjQ5Iq5nPbXugpIbhG6ti4EiPrlZXyFx-1Oc/s1600/boca+fechada.jpg"><img style="MARGIN: 0pt 0pt 10px 10px; WIDTH: 223px; FLOAT: right; HEIGHT: 223px; CURSOR: pointer" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5490435270849575522" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFKVugUAr2LTkpfZNvXYzGYBEbpbAwWVsE8YC4I3JQ9cyenI5dmfCwWvuLDlkHcjWSJ3x6bzlljqJ87jiAOOlMicMfsVJ5pVIIxq1FsPnxjQ5Iq5nPbXugpIbhG6ti4EiPrlZXyFx-1Oc/s320/boca+fechada.jpg" /></a><br /><br /><div style="TEXT-ALIGN: center"></div><div style="TEXT-ALIGN: right"><div style="TEXT-ALIGN: center"><span style="FONT-WEIGHT: bold" class="descricao">O jornal impresso necessita de atenção em todo o processo produtivo, exigindo seriedade e participação de toda a equipe</span><br /></div><br /></div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span class="texto">Como em toda profissão, no jornalismo também se erra. Seja por falha na apuração, erros de digitação (e, por que não, de português), correria do fechamento da edição e, o pior de todos, deficiência na checagem da informação que se obtém das fontes. O jornal impresso é um dos meios em que se percebe com mais clareza essa situação. Comumente, o leitor se depara com erros e informações incoerentes que nem sempre são corrigidas a tempo ou que ocorrem por falsos depoimentos de fontes nem tão confiáveis como deveriam ser.</span><br /><span class="texto">A checagem da informação é imprescindível. Poderia ter evitado, por exemplo, que em reportagem publicada no dia 10 de novembro de 2009 no Diário Online, versão eletrônica do jornal "O Diário do Norte do Paraná”, tivesse estampado por alguns momentos a manchete “O "Hospital Municipal de Paranavaí é interditado após denúncias de irregularidades". Na verdade, o hospital que havia sido interditado é o de Paranacity, município que fica a 46 km de Paranavaí. Nesse caso, o conteúdo da reportagem estava correto. O erro só ocorreu na manchete. No caso do jornalismo online, o erro pode ser visto e alterado rapidamente. No entanto, se fosse no impresso, levaria no mínimo um dia para ser "consertado" com uma correção - diga-se de passagem, sem o mesmo destaque e espaço dados ao texto original.</span><br /><span class="texto">Uma empresa jornalística deve zelar pela seriedade, ter compromisso com a verdade e checar as informações antes da publicação. Quando ocorrem erros frequentes a empresa acaba, de certa forma, perdendo a credibilidade do leitor, do internauta que acompanha as manchetes online e da sociedade, que confia aos jornalistas a responsabilidade de tornar públicos os fatos.</span><br /><span class="texto">Uma falha gravíssima que deve (e pode) ser corrigida diz respeito às declarações das fontes consideradas “seguras” que, até por essa razão, acabam não são checadas pelos jornalistas. O editor, na pressão do fechamento, acaba negligenciando a leitura texto a texto e mesmo se a informação está completa ou se há algum dado confuso e/ou errado. Todo jornalista tem o dever de confirmar, checar e ter certeza daquilo que vai ser publicado. É função desse profissional, antes de escrever uma reportagem, estar convicto das informações que apurou.</span><br /><span class="texto">Mas não devemos culpar apenas uma “peça” desse “quebra cabeça”. Antes de criticar os erros cometidos pelos jornalistas deve-se também apurar em quais condições de trabalho eles estão exercendo suas funções. Todo acúmulo de atividades pode, em última instância, comprometer a qualidade final do que se produz. Se isso vale para qualquer segmento, não pode ser diferente no jornalismo. A convergência das mídias está levando alguns a se desdobrarem para levar informação ao mesmo tempo a diversos públicos.</span><br /><span class="texto">Para que essas novas rotinas não configurem, num curto espaço de tempo, prejuízo à qualidade da informação, é necessária a consciência dos jornalistas sobre a responsabilidade social que exercem. Treinamento específico, jornada e distribuição de tarefas compatíveis devem ser respeitadas. Depois vem o segundo passo, que fica com o jornalista. Deve conferir palavra por palavra, ter certeza da veracidade do que está publicando e não levar aos leitores meras reproduções de entrevistas.</span><br /><span class="texto">Isso é o que chamamos de cuidado com a notícia, porque esse é o produto que o profissional da comunicação oferece. Não é só a imagem do jornalista que assinou a reportagem que está em jogo, mas a imagem da empresa toda e o trabalho que ambos desenvolvem. É um serviço prestado a toda a sociedade.</span><br />(Meiryellen Formigoni)<br /></div><div style="TEXT-ALIGN: center"><span style="FONT-WEIGHT: bold" class="texto">(Postado também em: www.jornalmateriaprima.com.br - EDITORIA - Crítica)</span> </div>Meiry Formigonihttp://www.blogger.com/profile/09278602945740466187noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6606378151280279888.post-33582733361396539952010-07-05T07:46:00.000-07:002010-07-08T04:50:44.659-07:00<div style="TEXT-ALIGN: justify"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjtiguLVkWxztXuNTpllmzJlOg28n7R11qVKa72vtBXy07oFiIMoW6MgV84pE5RmBZri253K-bk3klUIYVyb2RZSL86003uuK5kjnYNCg0s-A9q64RCxCg4VH4RR72j1hFaBvJmk8wa-AE/s1600/image_mini.jpeg"><img style="MARGIN: 0pt 10px 10px 0pt; WIDTH: 223px; FLOAT: left; HEIGHT: 175px; CURSOR: pointer" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5490434032942704754" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjtiguLVkWxztXuNTpllmzJlOg28n7R11qVKa72vtBXy07oFiIMoW6MgV84pE5RmBZri253K-bk3klUIYVyb2RZSL86003uuK5kjnYNCg0s-A9q64RCxCg4VH4RR72j1hFaBvJmk8wa-AE/s320/image_mini.jpeg" /></a><span class="texto">Um dos problemas mais questionáveis da sociedade desde a revolução industrial no século 18,é o crescimento desordenado que ocorre nos grandes centros do país em desenvolvimento. A maioria da população, que não tem condições de se instalar em locais adequados para moradia, acaba se fixando na periferia, muitas vezes em locais impróprios como morros e barranco, criando as favelas.</span><br /><span class="texto">A situação das pessoas que habitam esses locais é crítica e perigosa, haja vista o desnível de terra e a precariedade das casas, pois sem condições mínimas de segurança, torna-se difícil a essa população erguer uma estrutura que suporte os fenômenos naturais, como as chuvas que destruíram mais de 200 casas no Morro do Bumba (RJ) no início do mês passado.</span><br /><span class="texto">Segundo reportagem divulgada pelo jornal Correio Braziliense de 24 de fevereiro, no terremoto do Haiti em janeiro deste ano, 220 mil pessoas morreram soterradas nos escombros das construções. “ Uma nação que vivia em condições precárias agora enfrenta o desafio da sobrevivência”, disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva à reportagem. As pessoas que moram nas periferias do Brasil também vivem em condições precárias e num cenário pós-chuva acabam vivenciando praticamente uma questão de luta pela sobrevivência. O que indaga a voz brasileira é o questionamento sobre os R$800 milhões que o governo brasileiro enviou nos últimos cinco anos ao Haiti em missão de paz, (número divulgado no UOL notícias em 15 de Janeiro) e aos mais de R$ 20 bilhões que foram entregues após o terremoto. Toda a quantia poderia ter sido, também, aplicada para auxiliar no restabelecimento da ordem após as catástrofes naturais, cada vez mais comuns.</span><br /><span class="texto">O governo brasileiro tem consciência do risco que as pessoas correm quando instalam suas casas em áreas periféricas, e esse risco aumenta toda vez que chove. O que falta é um pouco de atitude. Dinheiro, pelo jeito, o governo tem.</span><br /><span class="texto">A necessidade de ajuda humanitária internacional é inquestionável, pois milhares de pessoas vêm sendo vítimas de tragédias da natureza que aconteceram pelo mundo nos últimos anos. Porém, o Brasil também não pode abrir mão dessa ajuda, que se faz necessária devido à precariedade das periferias. É perceptível que R$ 800 milhões gastos em cinco anos, não seriam suficientes para suprir todas as necessidades do país em relação à moradia em áreas de risco e que estão em formação, mas é preciso que haja um primeiro passo, um ponto de partida.</span><br /><span class="texto">Quando o governo precisa de votos, promete melhorias, qualidade de vida e implantação da “igualdade social”, que de igual só tem promessas. Os anos passam, as gestões governamentais mudam, as promessas são sempre as mesmas e a situação da população brasileira continua igual.</span><br /><span class="texto">Se o país tem capacidade para “socorrer” outros povos internacionais e outros países quando se encontram num estado de calamidade, provavelmente tem fundos para começar um trabalho de reestruturação de moradias dessas comunidades, ou dando condições para que esses indivíduos se fixem em locais seguros. É mais viável investir em medidas preventivas, do que ter de gastar muito mais depois, reconstruindo a destruição deixada por catástrofes que poderiam ser evitadas.</span><br /></div><span class="texto">(Meiryellen Formigoni)<br /></span><div style="TEXT-ALIGN: center"><span style="FONT-WEIGHT: bold" class="texto">(Postado também em: www.jornalmateriaprima.com.br - EDITORIA: Opinião)</span> </div>Meiry Formigonihttp://www.blogger.com/profile/09278602945740466187noreply@blogger.com0